Em fevereiro de 2006, a turnê Vertigo do U2 passava pelo Brasil para dois shows em São Paulo. Para abrir os shows, traziam uma banda mais ou menos conhecida por aqui, uma tal de Franz Ferdinand, que resolveu fazer um show no Rio de Janeiro. Os poucos fãs que a banda tinha e os muitos curiosos não tinham idéia do que iam presenciar. Dias depois, não se falava em outra coisa, lembro até de uma matéria de jornal que enumerava os memoráveis shows de rock no Rio, entre eles? Franz Ferdinand no Circo Voador. Os escoceses até então desconhecidos, viraram febre e a expectativa pela próxima apresentação na cidade não parava de crescer.
No dia 19 de março de 2010, a quarta passagem deles pelo Brasil fez história novamente. O clima foi muito bem preparado pelos cariocas do Moptop, que soa infinitamente melhor ao vivo e levantou o público. Mas o que viria a seguir era o que interessava. O Franz Ferdinand iniciou o show com a desesperada Bite Hard e seguiu com uma mistura de sucessos dos três álbuns “Franz Ferdinand”, “You Could Have It So Much Better” e o mais recente “Tonight: Franz Ferdinand”.
Um dos pontos altos foi o Do You Want To, do segundo álbum. Para você sentir o clima entre a banda e a platéia:
A primeira parte termina com Outsiders e com todos os integrantes da banda tocando bateria juntos, e com a platéia, claro.
A segunda parte começa, para delírio de todos, com Walk Away, ambas também do segundo álbum, mas os pedidos eram por This Fire, com o seu refrão que era o que melhor traduzia o que estava acontecendo ali. O show termina com Lucid Dreams. E como eles sofreram para terminar o show... Eles pareciam não querer sair do palco, durante a apresentação, Nick McCarthy deu sua guitarra para o baterista Paul Thomson enquanto fazia graça, escalou a estrutura ao lado do palco, ele e o vocalista aniversariante Alex Kapranos se jogaram no público antes de irem embora. A banda, que também conta com o baixista Bob Hardy (bem mais discreto), botou a Fundição Progresso a baixo, e deixou a impressão de ser incapaz de fazer um show ruim.
sábado, 20 de março de 2010
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
BEYONCÉ IN RIO by Ohana Boy
E hoje o relato mais esperado. A maior fã da Beyoncé que a equipe desse site conhece, Ohana Boy fez um texto emocionadíssimo sobre como se sentiu no show da Diva.
Show da Beyoncé
Ohana Boy
Está pra nascer alguém o glamour da maior Diva da atualidade. Beyoncé Giselle Knowles arrasa do começo do fim em sua turnê “I AM...” no Rio de Janeiro.
Foram longos anos de espera, mas o dia mais aguardado dos últimos anos chegou. A enorme admiração pela incrível Diva foi recompensada por duas horas de muita emoção no dia sete de fevereiro de 2010, no HSBC Arena, Jacarepaguá-RJ.
Duas horas de muita música, dança, vídeos, luzes, um telão de alta definição... Enfim, uma produção respeitável. Mas o que mais impressionou foi a simpatia radiante que a brilhante estrela proporcionou a seus inúmeros fãs e admiradores, sejam eles recentes ou de longa data. O fenômeno Beyoncé estourou no ano passado, principalmente pelo grande sucesso do hit Single Ladies (Put A Ring On It).
Para mim, ela é um sucesso desde sempre. Quando criança já cantava e dançava para a família, quando adolescente agitava o grupo Destiny’s Child e agora seguindo carreira solo, já no terceiro álbum, continua cativando seus fãs e atraindo cada vez mais admiradores.
Toda essa exuberância não aparece só nos figurinos maravilhosos, nas coreografias ora sensuais e provocantes ora divertidas e animadas... Nem na maquiagem impecável, nos cabelos esvoaçantes, no rosto bonito e marcante, no corpo sexy e curvilíneo, nos olhares instigantes... A divindade está no enorme carisma, na simpatia sem fim... Também na emoção ao ver a reação do público, na preocupação em satisfazer todos os presentes, na tentativa de olhar nos olhos dos fãs e tocar suas mãos. Principalmente por ser transparente e deixar-se guiar pela emoção durante todo o show, vivendo aquele momento como se fosse único.
Sasha Fierce e Beyoncé se alternam no palco, tornando cada minuto mais surpreendente. O glamouroso alter-ego aparece logo em Crazy In Love, na abertura do espetáculo. Ele continua dando o ar da graça em Sweet Dreams, Diva, Radio, Ego, Hello, Video Phone e, fechando a apresentação do lado selvagem da diva, Single Ladies (Put A Ring On It).
A Beyoncé calma e serena encanta com Smash Into You, Ave Maria e Broken-Hearted Girl. At Last e Listen também emocionam na voz suave da diva. Halo, que no show homenageia a lenda Michael Jackson, fecha com chave de ouro a inesquecível apresentação que ela proporcionou a todos os presentes naquela noite.
As palavras aqui colocadas foram uma tentativa de dizer o que foi indescritível. Ainda não inventaram nome para tudo que senti naquele momento único.
Beyoncé: I AM... YOURS!
PS: Confesso que passei o show inteiro chorando, aos prantos de verdade. Não conseguia conter a emoção ao perceber que um grande sonho estava sendo realizado.
Precisa de mais alguma coisa pra demonstrar que essa é uma das maiores fãs de Beyoncé?!
Se quiser ver mais coisas de Ohana ligadas à Diva, leia dois textos que ela fez pro nosso Magazine semanal:
Sobre o clipe de If I Were A Boy
Sobre o clipe de Single Ladies
E fotos dela no Museu de Cera em Londres com a estátua da Musa:
Se você tem algo a falar sobre os shows de Beyoncé no Brasil e quiser compartilhar, sinta-se à vontade para contactar-nos pelos comentários ou pelo Twitter.
Show da Beyoncé
Ohana Boy
Está pra nascer alguém o glamour da maior Diva da atualidade. Beyoncé Giselle Knowles arrasa do começo do fim em sua turnê “I AM...” no Rio de Janeiro.
Foram longos anos de espera, mas o dia mais aguardado dos últimos anos chegou. A enorme admiração pela incrível Diva foi recompensada por duas horas de muita emoção no dia sete de fevereiro de 2010, no HSBC Arena, Jacarepaguá-RJ.
Duas horas de muita música, dança, vídeos, luzes, um telão de alta definição... Enfim, uma produção respeitável. Mas o que mais impressionou foi a simpatia radiante que a brilhante estrela proporcionou a seus inúmeros fãs e admiradores, sejam eles recentes ou de longa data. O fenômeno Beyoncé estourou no ano passado, principalmente pelo grande sucesso do hit Single Ladies (Put A Ring On It).
Para mim, ela é um sucesso desde sempre. Quando criança já cantava e dançava para a família, quando adolescente agitava o grupo Destiny’s Child e agora seguindo carreira solo, já no terceiro álbum, continua cativando seus fãs e atraindo cada vez mais admiradores.
Toda essa exuberância não aparece só nos figurinos maravilhosos, nas coreografias ora sensuais e provocantes ora divertidas e animadas... Nem na maquiagem impecável, nos cabelos esvoaçantes, no rosto bonito e marcante, no corpo sexy e curvilíneo, nos olhares instigantes... A divindade está no enorme carisma, na simpatia sem fim... Também na emoção ao ver a reação do público, na preocupação em satisfazer todos os presentes, na tentativa de olhar nos olhos dos fãs e tocar suas mãos. Principalmente por ser transparente e deixar-se guiar pela emoção durante todo o show, vivendo aquele momento como se fosse único.
Sasha Fierce e Beyoncé se alternam no palco, tornando cada minuto mais surpreendente. O glamouroso alter-ego aparece logo em Crazy In Love, na abertura do espetáculo. Ele continua dando o ar da graça em Sweet Dreams, Diva, Radio, Ego, Hello, Video Phone e, fechando a apresentação do lado selvagem da diva, Single Ladies (Put A Ring On It).
A Beyoncé calma e serena encanta com Smash Into You, Ave Maria e Broken-Hearted Girl. At Last e Listen também emocionam na voz suave da diva. Halo, que no show homenageia a lenda Michael Jackson, fecha com chave de ouro a inesquecível apresentação que ela proporcionou a todos os presentes naquela noite.
As palavras aqui colocadas foram uma tentativa de dizer o que foi indescritível. Ainda não inventaram nome para tudo que senti naquele momento único.
Beyoncé: I AM... YOURS!
PS: Confesso que passei o show inteiro chorando, aos prantos de verdade. Não conseguia conter a emoção ao perceber que um grande sonho estava sendo realizado.
Precisa de mais alguma coisa pra demonstrar que essa é uma das maiores fãs de Beyoncé?!
Se quiser ver mais coisas de Ohana ligadas à Diva, leia dois textos que ela fez pro nosso Magazine semanal:
Sobre o clipe de If I Were A Boy
Sobre o clipe de Single Ladies
E fotos dela no Museu de Cera em Londres com a estátua da Musa:
Se você tem algo a falar sobre os shows de Beyoncé no Brasil e quiser compartilhar, sinta-se à vontade para contactar-nos pelos comentários ou pelo Twitter.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
BEYONCÉ IN RIO by Érika Neves
Mais um relato bacana sobre o show da Bey Diva no Rio. Dessa vez a visão é das cadeiras nível 3 da Arena HSBC.
Beyoncé no Brasil
Érika Neves
“Diva”. “Estrela”. “Musa”. Adjetivos que praticamente já se tornaram clichês, em se tratando de Beyoncé. Sim, ela também é um furacão e tem “personal vento” por onde quer que ande durante o show.
Às 20h25 lá está sua silhueta no palco e gritos se espalham pela Arena. Os primeiros acordes de Crazy In Love já são suficientes para enlouquecer quem acampou, chegou cedo, torrou no sol... e alguém se lembrava disso?! Ali na nossa frente tava uma luz dourada, aos rebolados, uma voz estonteante. Arrepios da cabeça aos pés!
Estava na cadeira nível 3. Mas não tinha problema eu não estar sentindo o ar que passava por Beyoncé. Um telão gigante ao fundo do palco nos aproximava e nos deixava boquiabertos de tão incrível! Resolução como nunca vi igual!
Ainda na primeira música, uma nuvem prata de papéis picados sobre o público traz mais brilho para o espetáculo que acabara de começar.
Após Naughty Girl e Freakum Dress, a plateia em coro grita seu nome, e Beyoncé agradece e diz que nenhum lugar no mundo é como o Brasil. Em seguida, Get Me Bodied é a “deixa” para a primeira das várias trocas de roupa.
Com vestido branco (que depois se transforma em vestido de noiva) e imagem e sons de mar ao fundo, começa Smash Into You. Na sequência Ave Maria e Broken-Hearted Girl.
Beyoncé não apresenta suas canções exatamente como nos álbuns/clipes: sempre possuem alguma inovação, música incidental, efeitos visuais. Assim como em If I Were A Boy, em que mistura You Oughta Know, da Alanis Morissette. Para tais canções, o figurino é uma roupa preta bem sexy (aliás, qual não é?!).
Durante a próxima troca de roupa, no telão maravilhoso passa um vídeo “futurista” ao som de Sweet Dreams (que, infelizmente, não foi interpretada no RJ, mas em outros shows, sim).
Para cantar Diva e Radio, Beyoncé surge com visual que lembra aquela foto em que parece estar montada em uma moto (e em determinados momentos a roupa acende).
Antes de começar Radio, o telão mostra Beyoncé criança, já cantando e esboçando coreografias que futuramente seriam uma de suas principais características. Foi o momento fofo da noite!
Durante esta canção, o telão mostrava simultaneamente as imagens de Beyoncé mais nova e da diva adulta: os mesmos movimentos! Mais uma visita ao backstage e retorna com uma roupa preta para Ego e Hello.
Em seguida, a cantora apresenta sua banda composta por mulheres (diga-se de passagem, talentosíssimas!), que, enquanto Beyoncé se troca, dão um show à parte, durante cerca de 5 minutos: desde homenagear Michael Jackson com vários trechos na guitarra, até as backing vocals que poderiam formar um novo Destiny’s Child!
Começa no telão de fundo um vídeo em que Beyoncé tira “cara-ou-coroa” consigo mesma. Ou melhor, com seu alter-ego: é o encontro com Sasha Fierce!
E lá vem ela, novamente dourada (pernas sempre à mostra, claro!), caminhando do palco principal até o menor, no meio do público. Disseram que em outros shows em arena ela costuma fazer esse trajeto voando, mas o RJ não viu isso.
Mais sucessos mantêm a galera bastante animada: Baby Boy, Irreplaceable (cantada pelo público), Check On It, Medley de Destiny’s Child, Upgrade U e Videophone.
A cantora se agacha e pergunta ao rapaz da plateia: “What’s your name?”. É o Cauê. “And what’s my name?” É Beyoncé! Começa Say My Name.
Ao final, retorna ao palco e no intervalo de sua troca de roupa, dançarinas fazem cover de Destiny’s Child e ainda de Beautiful Liar.
Um vídeo mostra Beyoncé à frente de uma espécie de passeata em que as pessoas se declaram “survivors” (sobreviventes). Chega a musa, num vestido prateado de gala. Ao fundo, cenas antigas e também da posse de Obama – uma celebração política de seu país, enquanto canta. Logo temos a linda Listen, trilha de “Dreamgirls”, e vemos cenas do filme. Não é só o público fica com os olhos marejados, Beyoncé também está muito emocionada.
E se aproxima o final do show (que durou cerca de 2h05min). Claro que não poderiam ficar de fora os maiores sucessos de seu último álbum e uma das coreografias mais famosas de todos os tempos! Vemos no telão pessoas do mundo inteiro (inclusive Justin Timberlake) tentando mostrar que sabem dançar – afinal, a coreografia está dentro de cada um!
No palco surge Beyoncé e seu par de dançarinas, prá nos fazer requebrar ao som de Single Ladies. Halo encerra essa noite inesquecível, e mais uma vez homenageia Michael Jackson.
Seja nos videoclipes, seja na produção dos shows, percebemos o crescimento dessa artista que inspira a tantos! Não importa em que parte da arena estivesse, assistir à Beyoncé foi experimentar um misto de emoções: vontade de dançar, de cantar, de chorar ouvindo aquela voz arrepiante! Sim, valeu a pena! We are yours!
Está gostando dos relatos do pessoal?!
Foi em um dos shows da Beyoncé e quer contar como foi?!
Contate-nos pelos comentários ou pelo Twitter.
Beyoncé no Brasil
Érika Neves
“Diva”. “Estrela”. “Musa”. Adjetivos que praticamente já se tornaram clichês, em se tratando de Beyoncé. Sim, ela também é um furacão e tem “personal vento” por onde quer que ande durante o show.
Às 20h25 lá está sua silhueta no palco e gritos se espalham pela Arena. Os primeiros acordes de Crazy In Love já são suficientes para enlouquecer quem acampou, chegou cedo, torrou no sol... e alguém se lembrava disso?! Ali na nossa frente tava uma luz dourada, aos rebolados, uma voz estonteante. Arrepios da cabeça aos pés!
Estava na cadeira nível 3. Mas não tinha problema eu não estar sentindo o ar que passava por Beyoncé. Um telão gigante ao fundo do palco nos aproximava e nos deixava boquiabertos de tão incrível! Resolução como nunca vi igual!
Ainda na primeira música, uma nuvem prata de papéis picados sobre o público traz mais brilho para o espetáculo que acabara de começar.
Após Naughty Girl e Freakum Dress, a plateia em coro grita seu nome, e Beyoncé agradece e diz que nenhum lugar no mundo é como o Brasil. Em seguida, Get Me Bodied é a “deixa” para a primeira das várias trocas de roupa.
Com vestido branco (que depois se transforma em vestido de noiva) e imagem e sons de mar ao fundo, começa Smash Into You. Na sequência Ave Maria e Broken-Hearted Girl.
Beyoncé não apresenta suas canções exatamente como nos álbuns/clipes: sempre possuem alguma inovação, música incidental, efeitos visuais. Assim como em If I Were A Boy, em que mistura You Oughta Know, da Alanis Morissette. Para tais canções, o figurino é uma roupa preta bem sexy (aliás, qual não é?!).
Durante a próxima troca de roupa, no telão maravilhoso passa um vídeo “futurista” ao som de Sweet Dreams (que, infelizmente, não foi interpretada no RJ, mas em outros shows, sim).
Para cantar Diva e Radio, Beyoncé surge com visual que lembra aquela foto em que parece estar montada em uma moto (e em determinados momentos a roupa acende).
Antes de começar Radio, o telão mostra Beyoncé criança, já cantando e esboçando coreografias que futuramente seriam uma de suas principais características. Foi o momento fofo da noite!
Durante esta canção, o telão mostrava simultaneamente as imagens de Beyoncé mais nova e da diva adulta: os mesmos movimentos! Mais uma visita ao backstage e retorna com uma roupa preta para Ego e Hello.
Em seguida, a cantora apresenta sua banda composta por mulheres (diga-se de passagem, talentosíssimas!), que, enquanto Beyoncé se troca, dão um show à parte, durante cerca de 5 minutos: desde homenagear Michael Jackson com vários trechos na guitarra, até as backing vocals que poderiam formar um novo Destiny’s Child!
Começa no telão de fundo um vídeo em que Beyoncé tira “cara-ou-coroa” consigo mesma. Ou melhor, com seu alter-ego: é o encontro com Sasha Fierce!
E lá vem ela, novamente dourada (pernas sempre à mostra, claro!), caminhando do palco principal até o menor, no meio do público. Disseram que em outros shows em arena ela costuma fazer esse trajeto voando, mas o RJ não viu isso.
Mais sucessos mantêm a galera bastante animada: Baby Boy, Irreplaceable (cantada pelo público), Check On It, Medley de Destiny’s Child, Upgrade U e Videophone.
A cantora se agacha e pergunta ao rapaz da plateia: “What’s your name?”. É o Cauê. “And what’s my name?” É Beyoncé! Começa Say My Name.
Ao final, retorna ao palco e no intervalo de sua troca de roupa, dançarinas fazem cover de Destiny’s Child e ainda de Beautiful Liar.
Um vídeo mostra Beyoncé à frente de uma espécie de passeata em que as pessoas se declaram “survivors” (sobreviventes). Chega a musa, num vestido prateado de gala. Ao fundo, cenas antigas e também da posse de Obama – uma celebração política de seu país, enquanto canta. Logo temos a linda Listen, trilha de “Dreamgirls”, e vemos cenas do filme. Não é só o público fica com os olhos marejados, Beyoncé também está muito emocionada.
E se aproxima o final do show (que durou cerca de 2h05min). Claro que não poderiam ficar de fora os maiores sucessos de seu último álbum e uma das coreografias mais famosas de todos os tempos! Vemos no telão pessoas do mundo inteiro (inclusive Justin Timberlake) tentando mostrar que sabem dançar – afinal, a coreografia está dentro de cada um!
No palco surge Beyoncé e seu par de dançarinas, prá nos fazer requebrar ao som de Single Ladies. Halo encerra essa noite inesquecível, e mais uma vez homenageia Michael Jackson.
Seja nos videoclipes, seja na produção dos shows, percebemos o crescimento dessa artista que inspira a tantos! Não importa em que parte da arena estivesse, assistir à Beyoncé foi experimentar um misto de emoções: vontade de dançar, de cantar, de chorar ouvindo aquela voz arrepiante! Sim, valeu a pena! We are yours!
Está gostando dos relatos do pessoal?!
Foi em um dos shows da Beyoncé e quer contar como foi?!
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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
BEYONCÉ IN RIO
Clipestesia convidou amigos que foram à primeira apresentação de Beyoncé no Rio pra escrever suas percepções sobre o espetáculo.
O primeiro texto é do Francisco Quiorato, ex-Clipestésico.
A Diva da Simpatia
Francisco Quiorato
Após algumas confusões na fila e furões, entrei na Arena HSBC por volta de 19h15, parecia que nada estava rolando lá dentro. Nenhum som se ouvia nos corredores e rampas que davam acesso à arena. Mas chegando lá, Wanessa já estava no palco cantando Hips Don’t Lie, de Shakira. Depois fez outro cover, Just Dance, de Lady GaGa, animando a platéia que ainda adentrava o espaço, e a última música de seu curto show de abertura foi seu mais recente single Não Me Leve A Mal. Passava de 19h30 e o show da grande estrela da noite se aproximava...
Às 20h24, as luzes se apagam. A gritaria começa. A cortina se abre e lá está a silhueta de culotes avantajados: era a diva que se apresentava ao público carioca!
O início é animado com sucessos como Crazy In Love, Naughty Girl e Get Me Bodied. A parte da emoção vem com Ave Maria, com refrão cantado em coro pela platéia.
Um momento divertido foi quando em Hello, enquanto fãs da primeira fila estendiam suas mãos para serem tocadas por Beyoncé, surge um papel e uma caneta. Ela olha e parece não acreditar naquilo, então coloca o microfone debaixo do braço, para de cantar, a banda segue tocando, e dá o autógrafo para o fã. O público vai ao delírio.
No B-Stage, um palco que estava na divisão entre os setores pista premier e comum, quando a diva convidou todos a apontarem seus dedos indicadores para a esquerda e cantarem “To the left, to the left”, era um anúncio de Irreplaceable. Foi uma coreografia emocionante, tanto que Beyoncé deixou que nós cantássemos a primeira estrofe até o refrão da música, formando um coro incrível! Nessa música, fãs haviam combinado pela internet de levantarem bolas brancas. Várias pessoas o fizeram e no final as soltaram no ar. Foi um momento único e a cantora parou por um bom momento após o fim da música, visivelmente emocionada, mostrando os braços arrepiados.
A homenagem a Michael Jackson acontece em um solo de guitarra no qual são entoados trechos de três sucessos do Rei do Pop: Billy Jean, Smooth Criminal e Beat It. A plateia, assim que reconhece os acordes, logo se anima. Ao fim do show, durante o bis, com Halo, uma imagem de Michael é mostrada no telão ao fundo do palco e Beyoncé fala da magia do artista em um momento comovente e muito bonito.
No momento Destiny’s Child, Beyoncé pergunta a um fã próximo ao B-Stage o nome dele. Ele responde: “Cauê”. Ela repete e o público adora! Depois ela pergunta “And what’s my name?”. Cauê responde: “Beyoncé”, em seguida toda a arena também. No fim do show, ela pergunta quem está fazendo aniversário naquele dia. Várias pessoas levantam a mão e ela faz cara de: “Fala sério...”. Até que uma garota da primeira fila, chamada Roberta, diz que era seu aniversário e estava fazendo 20 anos (Você acredita? Eu não!). A cantora pega na mão dela e pergunta novamente se havia mais aniversariantes. Novamente, inúmeras pessoas levantam a mão. Então ela diz: “Eu duvido que tanta gente faça aniversário no mesmo dia” e logo canta “Happy birthday to you”.
A diva sobe nas escadas ao fundo do palco, agradece o público, olha para todos os lados para observar o público que lotava a arena (o que fez várias vezes durante a apresentação) e agradece com uma adaptação da frase que dá nome ao CD e à turnê: “I am... YOURS”. Suas últimas palavras foram: “Eu nunca esquecerei essa noite”. A diva-miss-simpatia conquistou de vez o público carioca e nos deixa esperando a próxima vez (ela disse que volta!).
Gostou?! Então aguarde outros relatos que vem ainda ao longo dessa semana...
O primeiro texto é do Francisco Quiorato, ex-Clipestésico.
A Diva da Simpatia
Francisco Quiorato
Após algumas confusões na fila e furões, entrei na Arena HSBC por volta de 19h15, parecia que nada estava rolando lá dentro. Nenhum som se ouvia nos corredores e rampas que davam acesso à arena. Mas chegando lá, Wanessa já estava no palco cantando Hips Don’t Lie, de Shakira. Depois fez outro cover, Just Dance, de Lady GaGa, animando a platéia que ainda adentrava o espaço, e a última música de seu curto show de abertura foi seu mais recente single Não Me Leve A Mal. Passava de 19h30 e o show da grande estrela da noite se aproximava...
Às 20h24, as luzes se apagam. A gritaria começa. A cortina se abre e lá está a silhueta de culotes avantajados: era a diva que se apresentava ao público carioca!
O início é animado com sucessos como Crazy In Love, Naughty Girl e Get Me Bodied. A parte da emoção vem com Ave Maria, com refrão cantado em coro pela platéia.
Um momento divertido foi quando em Hello, enquanto fãs da primeira fila estendiam suas mãos para serem tocadas por Beyoncé, surge um papel e uma caneta. Ela olha e parece não acreditar naquilo, então coloca o microfone debaixo do braço, para de cantar, a banda segue tocando, e dá o autógrafo para o fã. O público vai ao delírio.
No B-Stage, um palco que estava na divisão entre os setores pista premier e comum, quando a diva convidou todos a apontarem seus dedos indicadores para a esquerda e cantarem “To the left, to the left”, era um anúncio de Irreplaceable. Foi uma coreografia emocionante, tanto que Beyoncé deixou que nós cantássemos a primeira estrofe até o refrão da música, formando um coro incrível! Nessa música, fãs haviam combinado pela internet de levantarem bolas brancas. Várias pessoas o fizeram e no final as soltaram no ar. Foi um momento único e a cantora parou por um bom momento após o fim da música, visivelmente emocionada, mostrando os braços arrepiados.
A homenagem a Michael Jackson acontece em um solo de guitarra no qual são entoados trechos de três sucessos do Rei do Pop: Billy Jean, Smooth Criminal e Beat It. A plateia, assim que reconhece os acordes, logo se anima. Ao fim do show, durante o bis, com Halo, uma imagem de Michael é mostrada no telão ao fundo do palco e Beyoncé fala da magia do artista em um momento comovente e muito bonito.
No momento Destiny’s Child, Beyoncé pergunta a um fã próximo ao B-Stage o nome dele. Ele responde: “Cauê”. Ela repete e o público adora! Depois ela pergunta “And what’s my name?”. Cauê responde: “Beyoncé”, em seguida toda a arena também. No fim do show, ela pergunta quem está fazendo aniversário naquele dia. Várias pessoas levantam a mão e ela faz cara de: “Fala sério...”. Até que uma garota da primeira fila, chamada Roberta, diz que era seu aniversário e estava fazendo 20 anos (Você acredita? Eu não!). A cantora pega na mão dela e pergunta novamente se havia mais aniversariantes. Novamente, inúmeras pessoas levantam a mão. Então ela diz: “Eu duvido que tanta gente faça aniversário no mesmo dia” e logo canta “Happy birthday to you”.
A diva sobe nas escadas ao fundo do palco, agradece o público, olha para todos os lados para observar o público que lotava a arena (o que fez várias vezes durante a apresentação) e agradece com uma adaptação da frase que dá nome ao CD e à turnê: “I am... YOURS”. Suas últimas palavras foram: “Eu nunca esquecerei essa noite”. A diva-miss-simpatia conquistou de vez o público carioca e nos deixa esperando a próxima vez (ela disse que volta!).
Gostou?! Então aguarde outros relatos que vem ainda ao longo dessa semana...
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