quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

BEYONCÉ IN RIO by Érika Neves

Mais um relato bacana sobre o show da Bey Diva no Rio. Dessa vez a visão é das cadeiras nível 3 da Arena HSBC.


Beyoncé no Brasil
Érika Neves

“Diva”. “Estrela”. “Musa”. Adjetivos que praticamente já se tornaram clichês, em se tratando de Beyoncé. Sim, ela também é um furacão e tem “personal vento” por onde quer que ande durante o show.

Às 20h25 lá está sua silhueta no palco e gritos se espalham pela Arena. Os primeiros acordes de Crazy In Love já são suficientes para enlouquecer quem acampou, chegou cedo, torrou no sol... e alguém se lembrava disso?! Ali na nossa frente tava uma luz dourada, aos rebolados, uma voz estonteante. Arrepios da cabeça aos pés!

Estava na cadeira nível 3. Mas não tinha problema eu não estar sentindo o ar que passava por Beyoncé. Um telão gigante ao fundo do palco nos aproximava e nos deixava boquiabertos de tão incrível! Resolução como nunca vi igual!

Ainda na primeira música, uma nuvem prata de papéis picados sobre o público traz mais brilho para o espetáculo que acabara de começar.

Após Naughty Girl e Freakum Dress, a plateia em coro grita seu nome, e Beyoncé agradece e diz que nenhum lugar no mundo é como o Brasil. Em seguida, Get Me Bodied é a “deixa” para a primeira das várias trocas de roupa.





Com vestido branco (que depois se transforma em vestido de noiva) e imagem e sons de mar ao fundo, começa Smash Into You. Na sequência Ave Maria e Broken-Hearted Girl.

Beyoncé não apresenta suas canções exatamente como nos álbuns/clipes: sempre possuem alguma inovação, música incidental, efeitos visuais. Assim como em If I Were A Boy, em que mistura You Oughta Know, da Alanis Morissette. Para tais canções, o figurino é uma roupa preta bem sexy (aliás, qual não é?!).

Durante a próxima troca de roupa, no telão maravilhoso passa um vídeo “futurista” ao som de Sweet Dreams (que, infelizmente, não foi interpretada no RJ, mas em outros shows, sim).

Para cantar Diva e Radio, Beyoncé surge com visual que lembra aquela foto em que parece estar montada em uma moto (e em determinados momentos a roupa acende).

Antes de começar Radio, o telão mostra Beyoncé criança, já cantando e esboçando coreografias que futuramente seriam uma de suas principais características. Foi o momento fofo da noite!

Durante esta canção, o telão mostrava simultaneamente as imagens de Beyoncé mais nova e da diva adulta: os mesmos movimentos! Mais uma visita ao backstage e retorna com uma roupa preta para Ego e Hello.





Em seguida, a cantora apresenta sua banda composta por mulheres (diga-se de passagem, talentosíssimas!), que, enquanto Beyoncé se troca, dão um show à parte, durante cerca de 5 minutos: desde homenagear Michael Jackson com vários trechos na guitarra, até as backing vocals que poderiam formar um novo Destiny’s Child!

Começa no telão de fundo um vídeo em que Beyoncé tira “cara-ou-coroa” consigo mesma. Ou melhor, com seu alter-ego: é o encontro com Sasha Fierce!





E lá vem ela, novamente dourada (pernas sempre à mostra, claro!), caminhando do palco principal até o menor, no meio do público. Disseram que em outros shows em arena ela costuma fazer esse trajeto voando, mas o RJ não viu isso.

Mais sucessos mantêm a galera bastante animada: Baby Boy, Irreplaceable (cantada pelo público), Check On It, Medley de Destiny’s Child, Upgrade U e Videophone.





A cantora se agacha e pergunta ao rapaz da plateia: “What’s your name?”. É o Cauê. “And what’s my name?” É Beyoncé! Começa Say My Name.

Ao final, retorna ao palco e no intervalo de sua troca de roupa, dançarinas fazem cover de Destiny’s Child e ainda de Beautiful Liar.

Um vídeo mostra Beyoncé à frente de uma espécie de passeata em que as pessoas se declaram “survivors” (sobreviventes). Chega a musa, num vestido prateado de gala. Ao fundo, cenas antigas e também da posse de Obama – uma celebração política de seu país, enquanto canta. Logo temos a linda Listen, trilha de “Dreamgirls”, e vemos cenas do filme. Não é só o público fica com os olhos marejados, Beyoncé também está muito emocionada.

E se aproxima o final do show (que durou cerca de 2h05min). Claro que não poderiam ficar de fora os maiores sucessos de seu último álbum e uma das coreografias mais famosas de todos os tempos! Vemos no telão pessoas do mundo inteiro (inclusive Justin Timberlake) tentando mostrar que sabem dançar – afinal, a coreografia está dentro de cada um!





No palco surge Beyoncé e seu par de dançarinas, prá nos fazer requebrar ao som de Single Ladies. Halo encerra essa noite inesquecível, e mais uma vez homenageia Michael Jackson.





Seja nos videoclipes, seja na produção dos shows, percebemos o crescimento dessa artista que inspira a tantos! Não importa em que parte da arena estivesse, assistir à Beyoncé foi experimentar um misto de emoções: vontade de dançar, de cantar, de chorar ouvindo aquela voz arrepiante! Sim, valeu a pena! We are yours!


Está gostando dos relatos do pessoal?!
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